Do marginal ao revolucionário

Já existem 400 selos de gravadoras no Brasil dedicados à música independente. São gravadoras de pequeno ou médio porte que se mantém no mercado em função do avanço tecnológico. A música independente é fruto da indignação de músicos em relação à industria fonográfica, que freqüentemente impõe aos artistas tendências da moda. A revolta touxe artistas com muito vigor que se destacaram por suas idéias e musicalidade que não tinham oportunidades nas grandes gravadoras. Leis que favorecem a chamada “sociedade de consumo”, como o “jabá”, impedem muitas vezes que o artista divulgue o seu estilo próprio, e as gravadoras são capazes de exigir mudanças de opiniões, idéias, conceitos, deixando para traz todo um trabalho que durou anos. Bandas independentes têm valor para a qualidade musical em nosso país. Com a divulgação, diversas bandas acabam trocando conhecimentos e enriquecendo a cultura musical. Com o lema “do it your self", faça você mesmo, a música independente já foi chamada de marginal à revolucionária. É relevante saber que a indústria cultural tem grande força na nossa sociedade, mas que também exerce o monopólio. O que significa que o artista criativo freqüentemente cede às vantagens das grandes gravadoras.
Matéria: Dani Barros

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